Este é o primeiro número temático de Eutomia. Pluritemático, melhor dizendo, uma vez que a revista oferece aos colaboradores em Literatura, além de “o fenômeno Sousândrade”, tema permanente - sobre o qual escreve o autor Carlos Torres-Marchal - mais três alternativas temáticas: ‘a poética de Carlos Pena Filho’, ‘Literatura e Comunicação’ e ‘Literatura e Artes Plásticas’.
Em Linguística, a edição deste número de Eutomia é dedicada à recepção das ideias de Bakhtin e de seu Círculo no mundo acadêmico, evidenciando as contribuições teóricas e práticas nos estudos da linguagem, do discurso e as interlocuções teóricas com outras áreas do conhecimento.
Como contribuição especial, o currículo dos cursos de Letras em “A Praga do Beletrismo” de Luiz Costa Lima – abordagem de fundamental importância para os que se dedicam ao ofício de pensar a literatura no Brasil.
No encarte, que vem sendo publicado desde Eutomia de julho de 2009, sob a responsabilidade do Professor César Giusti, todo o restante do primeiro número da Revista José.
Acesse www.eutomia.com.br
Você está em: Home » Eutomia »Eutomia: No ar novo número da Revista
Eutomia: No ar novo número da Revista
Posts Relacionados
4 Comentários:
- Anônimo disse...
-
Luiz Costa Lima ganha o prêmio Mário de Andrade 2009, da Biblioteca Nacional, na categoria ensaio, com o livro "O Controle do Imaginário e a Afirmação do Romance".
- 10 de janeiro de 2010 às 11:49
- Anônimo disse...
-
Raimundo Carrero venceu o prêmio Machado de Assis de 2009, da Biblioteca Nacional, na categoria Romance, com a obra "A Minha Alma é Irmã de Deus", publicada pela editora Record.
- 10 de janeiro de 2010 às 11:53
- Anônimo disse...
-
Leia aqui: "A Praga do Beletrismo", de Luiz Costa Lima
http://www.eutomia.com.br/volumes/Ano2-Volume2/artigo-extra/A-Praga-do-Beletrismo.pdf - 10 de janeiro de 2010 às 21:14
- Anônimo disse...
-
Artigo de Capa
A Lenda do Tatuturema
de Carlos Torres-Marchal
O novo estudo do engenheiro-filólogo Carlos Torres sobre Sousândrade concentra-se no segundo episódio mais famoso do Guesa, o chamado “Tatuturema”, incluído no Canto II do poema. Não é ainda preciso frisar que o episódio permanece pouco estudado, por isso mesmo combinando opiniões imprecisas emitidas a seu respeito com informações pouco ou nada corretas. O autor do presente estudo assinala ter sido o episódio publicado originalmente em 1867, no Semanário maranhense, dirigido pelo amigo do poeta, Joaquim Serra, e republicado diversas vezes, até assumir perfil definitivo na edição londrina do Guesa, quando então apresenta incorporações, reordenamentos e mesmo a supressão de duas estrofes da versão primitiva. O principal mérito do minucioso trabalho de Torres está na análise das fontes bibliográficas de que Sousândrade se serviu, tanto mais imprescindíveis porque o próprio poeta estivera apenas poucos dias no Solimões. Daí o engenheiro-filólogo peruano definir o “Taturema” como misto de crônica de viagem e reflexão sobre a situação dos índios dos Solimões, numa combinação de informe etnográfico e invenção poética. Esta, propriamente, não faz parte da indagação filológica. Sem seu respaldo, contudo, seja tratando do sentido do neologismo sousandradino, “tatuturema”, seja do significado do próprio episódio ou de personagens a ele centrais como o Jurupari, a indagação da inventio sousandradina se torna irremediavelmente inconfiável. É extremo portanto o mérito de que se reveste o presente estudo.
(L.C.L.).
Leia na Íntegra:
http://www.eutomia.com.br/volumes/Ano2-Volume2/artigo-capa/A-lenda-do-Tatuturema.pdf - 10 de janeiro de 2010 às 21:24
Comente